OS DISCURSOS DE MUSSOLINI












Comentários

  1. Olá professora! Era para ter perguntado isto na sexta, mas esqueci-me. Quem é a Edda Mussolini? É filha dele?

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  2. Após a primeira guerra mundial, a Itália encontrava-se com graves problemas económicos e sociais. Esses fatores contribuíram para a tomada do poder pelo partido fascista, o que aconteceu entre 1922 e 1924 tendo obtido a maioria dos votos.
    Mussolini o líder carismático do partido, impôs o culto da personalidade em Itália e era admirado por outros lideres europeus fascistas, como Hitler e Franco que o consideravam o pai do fascismo.
    O governo totalitário de Mussolini começou por prender e exilar os opositores políticos e intelectuais, cessaram as liberdades de opinião, de expressão e de imprensa, todos os partidos de oposição são fechados e foi abolido o sistema parlamentar, substituindo-o por um estado policial, instala-se a pena de morte para crimes políticos e o sistema judicial é posto ao serviço do regime.
    Outra vontade do partido fascista era a expansão territorial do império e para isso pretendiam conquistar território em Africa, acabando por conquistar a Etiópia.
    Desejando o apoio da igreja, em 1929 é assinado o tratado de Latrão, que reconcilia o estado com a igreja.
    Em 1937 é assinado o pacto tríplice entre a Alemanha, o Japão e a Itália contra a União Soviética.

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  3. O documentário apresentado fala dos 20 anos de trevas e ditadura que foi a era fascista.
    O fascismo foi considerado por muitos como um engano construído com instrumentos da propaganda e de promessas e a 24 de Outubro de 1922 os fascistas prepararam a Marcha sobre Roma, quando quatro anos antes, em 1918, Mussolini havia fundado os Feixes de Combate, um movimento nacionalista da direita. Novos valores morais são introduzidos, como: a riqueza e poder, a conquista e força.
    No início de 1921, foram destruídas 726 sedes proletárias, o que matou 276 pessoas, tudo pela mão dos fascistas, que eram favorecidos pela polícia.
    Houve em 1922 uma grande greve, que foi usada como pretexto pelos fascistas para se infiltrarem entre as massas e provocarem tumultos e atos de violência, conseguindo, com isto, derrotar o socialismo.
    Foi então inaugurada a ditadura, aos 39 anos de Mussolini, que ficará conhecida como a maior permanência no governo - a era fascista. No ano seguinte, os fascistas vencem à oposição, conseguindo uma maioria absoluta. Após a morte do socialista Matteotti, dá-se a Secessão Aventiniana, quando os deputados da oposição abandonaram o parlamento em forma de protesto, pois queriam que o rei defendesse o Parlamento e a Constituição, algo que não fez.
    São feitos inúmeros atentados contra Mussolini, todos eles sem efeito, o que dá a Mussolini o mito da sua invulnerabilidade. Anteo Zamboni, que cometeu um dos atentados, escreveu no seu diário: "Matar um tirano não é crime. É justiça."
    Com o passar do tempo as liberdades de opinião, de expressão e de imprensa desapareceram, tal como as liberdades civis. Os partidos de oposição são fechados e o sistema parlamentar é abolido, sendo substituído por um Estado policial.
    A 11 de Fevereiro é assinado o Tratado de Latrão, que consistia na reconciliação entre o Estado e a Igreja.
    Em 1931, o Estado Fascista é bastante impreciso, tanto que os legisladores o chamam de "Estado Nacional governador pela vontade do Líder", tendo como essência o culto de chefe, muitos são os que consideram Mussolini o salvador da Itália e a esperança da Europa. Um dos desejos dele era que a Itália fosse um modelo da civilidade humana e que a Europa fosse, na sua totalidade, fascista.

    (Falta a segunda parte)

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  4. (continuação)

    Em janeiro de 1933 um novo ditador ascende na Alemanha, Hitler segue os métodos de Mussolini. Estes dois encontram-se em Veneza no ano a seguir e Hitler mostra os seus planos de dominar a Europa, o que deixa o Duce um intimidado com o nazismo, procurando então aproximar-se da França e Inglaterra para formar uma frente contra a Alemanha.
    Na Itália era considerado importante a produção agrícola e esta era incentivado por Mussolini, que dizia que era preciso produzir mais e mais para que ninguém passasse fome no Império. Isto é demonstrado pela sua frase: "É o arado que traça o caminho, mas é a espada que o defende", onde ele também afirma que o país é protegido pelos soldados.
    O Duce era um homem ambicioso e queria uma parte de África para si, mais concretamente a Etiópia, algo que ia contra os princípios da França e da Inglaterra. Isso não pára Mussolini e o povo italiano doa o seu ouro pra custear a guerra em África. Esta é uma guerra que será facilmente ganha e que dará a Mussolini a ilusão de força e invencibilidade. Mas esta não é a única guerra travada por italianos. Quando a guerra civil explode em Espanha, o general Franco pede ajuda à Itália e está vai em seu auxílio, na esperança de ganhar algo com isso, o que não irá acontecer.
    Em outubro de 1936 é feito o Eixo Roma-Berlim, o que escraviza Mussolini perante Hitler e quando o ditador italiano quer fazer um acordo com a Inglaterra e a França, o alemão impede-o. No ano seguinte realiza-se o pacto tríplice entre a Alemanha, o Japão e a Itália, onde se subentende que o inimigo é a União Soviética.
    Em março de 1938 Hitler faz a anexação da Áustria e, para fortalecer a aliança com a Alemanha, Mussolini introduz as leis raciais germânicas.
    Com o golpe administrado por Hitler, a França e a Inglaterra começam a organizar as suas forças armadas e Mussolini consegue convencer Hitler a participar um encontro entre os quatro países (França, Inglaterra, Itália e Alemanha) no Mónaco. Durante esta conferência o Duce age como o árbitro, o salvador da paz, e parece que este encontro afasta a ameaça de uma guerra. Mas isto não dura muito tempo, pois Hitler considera letra morta os acordos feitos e invade a Checoslováquia. Este ato deixa Mussolini muito indignado mas nada diz por ter medo do ditador alemão.
    O documentário é finalizado com a invasão da Albânia por parte de Mussolini, na sexta feira Santa de 1939.

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  5. Por: Ana Valente
    Para os Italianos a Era do Fascismo é um tremendo terror, os “anos das trevas”, que como consequência tiveram a destruição de vida e a crise de uma cultura. Foi construída com o poder de propaganda e com as declarações de um chefe que visava, acima de tudo, fazer nascer um império.
    Em pleno pós Guerra, em 1918, Benito Mussolini cria fundou o fascismo de combatimento.
    Ao prometer salvar a pátria, Mussolini, o pai do fascismo, começa por ganhar a adoração da burguesia que lhe prestou todo o apoio.
    Descontente e rebeldes reúnem-se, tendo Mussolini como o seu “Deus, e cometem saques, incêndios e atentados contra organizações do Proletariado, mostrando a sua oposição em relação ao comunismo e tendo como valores morais a riqueza, o poder, a conquista e a força que os motivavam a combater contra todos aqueles que viam como obstáculos, sem restrições no que diz respeito à polícia que acabava por beneficiá-los.
    A 15 de Maio de 1921, Mussolini entra no parlamento com 34 deputados fascistas.
    Com os benefícios da sua infiltração na greve geral de 1922, o fascismo acaba por triunfar, derrotando o socialismo.
    Como movimento da sua ascensão, os fascistas organizam a Marcha sobre Roma, a 24 de Outubro de 1922. O governo, ameaçado, tenta parar a marcha e prender os seus representantes, mas o rei Vitório Emanuel III não consente e propõe a Mussolini entrar no governo. Porem, visando todo o poder nas suas mãos, o “Duce” nega.
    A 30 de Outubro, Benito Mussolini compõe o partido fascista.
    Em 1923, Mussolini obtém maioria absoluta, os partidos democráticos passam para a oposição e em protesto, o parlamento exige que o Rei o defenda. No entanto, o Rei nada faz e Mossulini mantém-se no poder por ser visto como a arma mais eficaz contra a esquerda democrática e os privilégios.
    O partido Fascista vê-se na obrigação de perseguir os seus opositores após vários atentados à vida do seu chefe. Cessa-se a liberdade de expressão, de opinião, de imprensa e os partidos de oposição são fechados. No lugar do Sistema Parlamente aparece um Estado Policial e é criado um Tribunal Especial para atividades anti-fascistas.
    No poder, Mussolini visa o apoio da igreja. E na sequência deste desejo vem a surgir o Tratado de Latrão que é visto como uma reconciliação entre o Estado e a Igreja – que em troca obtém a afirmação do catolicismo como a religião oficial do Estado Italiano.
    No mês seguinte, Mussolini obtém a total aprovação popular nas eleições com a sua constatações que a ele o preocupa o bem estar de todos os cidadãos, a prática da paz, o trabalho para todos…
    Além de tudo isto, alegando que o Fascismo era o “início da história de Itália, pretendia estender as suas ideologias por toda a Europa.
    Enquanto promovia a paz na Europa, criava o conflito em África. Visando o seu império, invadiu a Etiópia e ganhou com a sua vitória a ilusão de que seria forte e imbatível, tanto que não se nega a ajudar Franco no seu combate na Guerra Civil de Espanha.
    No entanto, na Alemanha Nazi de Hitler, nasce uma potência muito mais fortalecida que visa, tal como o fascismo, o controle da Europa.
    Mussolini sabe que na obtenção da conquista está uma união com a Alemanha.
    Desta aliança surge a ultima conquista de Mussolini que consegue adiar a invasão de Hitler da Checoslováquia. No entanto isto é apenas provisório. E surge uma Guerra.

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  6. A Era do Fascismo (análise critica dos documentários)
    Inês Silva
    Antes de mais, o fascismo é caracterizado por uma reacção contra o movimento democrático e surgiu na Itália, tendo como fundador Mussolini, um político italiano que liderou o Partido Nacional Fascista.
    O fascismo durou 20 anos e foi um período de trevas.
    1(º Documentário) Construído através de propaganda e muitas promessas, o fascismo “destrui-o e/ou ceifou a vida de muitos cidadãos italianos e causou uma crise quase mortal” da cultura italiana.
    Mussolini fazia-se ser considerado um Deus, assim como os imperadores da antiga Roma, era o “homem-forte” de momento e declarava que iria salvar a pátria da penúria e da inflação do pós-guerra.
    A 1921, foram, pela mão dos fascistas destruídas 726 sedes, tendo, com este ato, morrido 276 pessoas, nesse mesmo ano Mussolini, a 15 de Maio, irrompe pelo parlamento com 34 deputados fascistas e em 1922 já o partido movia massas, os novos valores morais eram o poder e a riqueza. O rei propõe, então, que Mussolini “assuma o governo seguinte” porém o Duce recusa querendo para si todo o poder (“Ele quer todo o poder.”)
    Fortalecidos os fascistas conseguem aniquilar o que restava do Estado democrático (16 de Novembro Mussolini profere o seu primeiro discurso na câmara dos deputados) e em 1922 e 1924 dá-se uma consolidação do seu poder e todos os que se opusessem ao mesmo eram severamente punidos, podendo ser exilados ou mortos, como aconteceu com Mattetoti (que irá servir de exemplo) após este ter denunciado as fraudes e violências eleitorais.
    (2º Documentário) O primeiro atentado conta Mussolini foi cometido por uma rapariga irlandesa que apenas consegue arranhar o alvo no nariz, “matar um tirano não é crime, é justiça”, existem ainda outros atentados falhados. Com isto começa a caça aos opositores políticos e aos intelectuais (cadeia e exilio), os partidos da oposição são fechados, o sistema parlamentar é abolido e é aplicada a pena de morte para crimes políticos.
    Em 1929, a 11 de Novembro, é assinado o tratado de Latrão com a igreja, que depois de combater o liberalismo, o socialismo e o comunismo dá o seu apoio ao fascismo. (Papa Pio XI)
    Mussolini tem como objetivo “Caminhar, construir e se necessário, combater e vencer”.

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  7. Continuação
    (3º documentário) Dirige-se ao povo de milão, aos camisas negras, afirmando que o século XX será o século do fascismo, da potência italiana. O povo italiano e o regime fascistas tornam-se uma realidade compacta: “Dizendo sim a Mussolini, dizem sim ao futuro”. O, voto não eram secretos mas sim uma farsa.
    Em 1934 dá-se o primeiro encontro entre os grandes ditadores, Mussolini e Hitler que expõe as suas ideias de domínio da Europa, deixando intimidado o Duce que se aproxima, assim de França e Inglaterra para formar uma frente contra o Hitler.
    (4º documentário) “Deus dá-nos o pão e o trabalho, o Duce dá-nos defesa”. A batalha do grão redobrou a produção mas prejudicou a economia italiana, pois o grão estrangeiro era mais barato do que o italiano.
    Mussolini apelou ao povo afirmando que a julgar pela produção agrícola haveria trabalho para mais de uma década, porém para que esse feito não fosse em vão era necessário que a nação fosse fortíssima do ponto de vista militar. Com isto o Duce, preparava a guerra em África com o objetivo de conquistar a Etiópia.
    Quem tenta por fim a esta guerra é Helena de Savóia a Princesa de Montegro, que desde de 1900, é princesa de Itália, porém a sua tentativa de abortar a guerra fracassa e ela acaba por morrer no exilio.
    A 5 de Maio as tropas entram em Addis Abeba e conquistam assim Etiópia, pondo fim á guerra em África. “A Etiópia é Itália”.
    (5º documentário) Porém após o fim da guerra em África, Itália não vê finalmente a paz, apoiando Franco e participando assim na guerra civil, em Espanha. O que leva ao desgaste do país.
    Em 1936 é formado o eixo de Roma-Berlim (aliança da Alemanha nazista e da Itália fascista) e em 1937 Mussolini visita Hitler na Alemanha, podendo ver durante a sua estadia a grandeza do ditador. Nesse mesmo ano é formada, a aliança entre Alemanha, a Itália e o Japão, ambos os países tem como principal inimigo a União soviética.
    Para fortalecer a união com a Alemanha Mussolini, implanta na Itália as leis raciais germânicas. Porém a Itália consegue impedir o extermino de judeus que já começara na Europa.
    Ainda em 1938 é organizada uma conferencia, (com França, Inglaterra, Alemanha, Itália) no Mónaco. Durante essa conferência parece ter sido afastada a possibilidade de uma guerra. Porém não fazendo caso dos tratados Hitler a Checoslováquia o que leva Duce em 1939 invadir a Albânia como podemos ver no fim do documentário.

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  8. Ricardo Faria

    O documentário apresentado tem como tema os "20 anos de trevas", também conhecidos como, fascismo.
    Em 1918, Itália encontra-se em pleno pós-guerra e Benito Mussolini funda o feixes de combatimento. O fascismo é descrito no documentário como um engano sem fim, construido à base de propagandas e de muitas promessas. Promessas essas que incluiam, Mussolini, como o salvador da pátria, e acaba por receber o apoio da burguesia. Mussolini era visto como um Deus, e os rebeldes que se encontravam descontentes, cometem saques, incêndios e atentados contra o Proletariado, tendo como vítimas 276 pessoas, mostrando assim a sua oposição ao comunismo. Apesar das consequências, a polícia pouco fazia, beneficiando os terroristas.
    A implementação do fascismo teve início a 15 de Maio de 1921, quando Mussolini entra no parlamento com 34 deputados fascistas. Em 1922 surge uma greve geral, que surge como pretexto pelos fascistas para se infiltrarem conseguindo, com isto, o triunfo do fascismo sobre o socialismo.
    Em 1923, Mussolini vence a oposição obte ndo uma maioria absoluta. Depois da morte de Matteotti, dá-se a Secessão Aventiniana, onde os deputados da oposição abandonam o parlamento, exigindo que o Rei os defende-se, algo que não aconteceu e Mussolini mantém-se no poder. A liberdade de expressão e de imprensa desaparecem, tal como as liberdades civis. Todos os partidos opositores são abolidos assim como o sistema parlamentar, que é substituído por um Estado policial. No poder, Mussolini visa o apoio da igreja, resultando na assinatura do Tratado de Latrão a 11 de Fevereiro de 1929, que consistia na reconcialição entre a Igreja e o Estado. O fascismo tinha por base o culto de chefe, e muitos eram os que consideravam Mussolini como o salvador da pátria e a esperança da Europa, um dos seus desejos era que Itália fosse um modelo da civilidade humana e pretendia estender as suas ideologias por toda a Europa. Mussolini era ambicioso e queria uma colónia em África (neste caso a Etiópia), uma "guerra" que revelar-se-ia bastante fácil para Itália, e que resultaria na ilusão de força e invencibilidade. Esta não seria a sua única guerra, uma vez vez que quando se dá a guerra civil em Espanha, Mussolini presta auxílio ao general Franco. Entretanto, o Nazismo Alemão de Hitler surge como uma potência que como o fascismo, visa o controlo da Europa. Mussolini junta-se à Alemanha e ao Japão e juntos formam o pacto triplíce, pacto este onde a União Soviética se torna inimigo. Após o golpe de Hitler, França e Inglaterra organizam as suas forças armadas, mas Mussolini convense Hitler a participar num encontro entre os quatro, no Mónaco. Mussolini obtem uma espécie de vitória, tentando administrar paz, afastando uma ameaça de guerra, o que acaba por não durar muito uma vez que Hitler ignora os acordos feitos e invade a União Soviética.
    O documentário acaba com a invasão de Mussolini na Albânia em 1939.

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    1. Andreia Bernardo n°7

      Este documentário fala dos anos 20 vividos em Itália. Estes 20 anos estavam ao mandato do regime fascista. Um regime que foi construído devido às propragandas e enganos, este regime destruiu a vida de muitos cidadãos e acabou por causar uma crise.
      Em 24 de Outubro de 1922 , os fascistas estavam preparados para a marcha sobre Roma que foi comandada por Mussolini . Nestes anos 20 viveu-se um período de crise pós-guerra, o que se reflectiu na inflação, nas constantes greves e na invasão de fábricas por parte dos revolucionários italianos.
      Mussolini era considerado o homem do momento, pois conseguiu fazer com que a burguesia o admirasse, Mussolini declarou que iria salvar a pátria do perigo. Ele impôs novos valores morais como a riqueza e o poder, a conquista e a força. Com a aprovação de Mussolini reúnem-se os rebeldes e estes cometem atentados e incêndios contra organizações operários, acabando por destruir 726 sedes proletarias e matando 276 pessoas, isto apenas nos primeiros meses de 1921.
      Em 30 de julho de 1922 , dá-se uma greve que tenta parar a Itália. Nesta greve os fascistas aproveitaram e entre os manifestantes causaram mais estragos, como atos de violência.
      As massas do proletariado perderam a confiança nos seus "capi" , o que fez com que o socialismo fosse derrotado e o fascismo saisse vencedor.
      Os fascistas como vencedores, acabam por derrotar os defensores das ideias democratas, acabando por "pisar" o pouco que restava do estado de direito.
      Dado isto, inaugura-se o fascismo, imposta por Mussolini, o fascismo veio a tornar-se a mais longa permanência do governo italiano.
      Em 1923 , após o socialista Mutteotti ser morto a mando de Mussolini, por ter denunciado fraudes e violências eleitorais.
      Mussolini escapou três atentandos em sete meses.
      Devido a isto, cessam as liberdades de opinião, expressão e de imprensa. Os partidos de oposição sao fechados e é substituido por um estado policial. A 11 de Fevereiro de 1929 é assinado o tratado de Latrão, que consiste na reconciliação entre o estado e a igreja. A igreja da ao fascismo, total aprovação, a igreja obtém o reconhecimento do catolicismo como a religião oficial do estado italiano, o reconhecimento dos efeitos civis do casamento religioso, a obrigação do ensino religioso nas escolas e uma e uma fortuna como indemnização devido à abolição dos estados papis.
      Em 1933 , Hitler, ascende ao poder na Alemanha seguindo de Mussolini. Em 1934 , estes dois ditadores encontram-se. Mussolini expõe a Hitler os planos para dominar a Europa.
      Mais tarde, Mussolini inaugurou a temporada da colheita dos grãos, pois para ele , a produção agrícola era bastante importante, pois quanto mais se produzisse , menos pessoas passavam fome .a batalha do grão, redobrou a produção, contudo, prejudicou a economia pois o grão a italiano era muito mais caro do que o grão do estrangeiro. Os aspetos positivos deste regime foram o combate ao desemprego e algumas obras públicas.

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    2. Continuaçao
      Andreia Bernardo

      Enquanto trabalha-se pela paz em europa, o duce prepara guerra em África. Os seus grandes sonhos eram que a europa fosse, fascista e a conquista do império. Mas , a Inglaterra e a França opõem-se , ambos os países decretam sanções e embargos sobre as armas ou outros bens, excepto o petróleo . Isto não levou a nada , a nação italiana é coesa na expansão territorial, tanto que estes se unem e doam o seu próprio ouro à pátria para ajudar nas despesas da guerra em África. E Itália acaba por vencer e apodera-se da Etiópia, o que dá a Mussolini a ilusão da força. Mas esta nao seria a única guerra a ser travada por italianos , pois quando explodiu a guerra civil em Espanha, a 8 de Julho de 1936 , o general Francisco Franco pediu ajuda a Mussolini , este decide intervir para aumentar o seu prestígio pessoal e o dominio italiano sobre o Mediterrâneo, o que nunca aconteceu.
      Em Outubro de 1936 , nasce o eixo Roma-Berlim, com isto começa a escravidão de Mussolini para Hitler. Em 1937, realiza-se o pacto da triplice entre Alemanha , o Japão e a Itália, onde se subentende que o inimigo é a união soviética.
      Em Março de 1938 , Hitler invade a Áustria e para fortalecer a aliança com a Alemanha, Mussolini introduziu as leis raciais germânicas em Itália. Mas, a humanidade dos italianos e os protestos do mundo católico impediram.
      1938 foi o último ano da paz na Europa, a 28 de Setembro , antes de Hitler invadir a Checoslováquia, o governo inglês pede ajuda a Mussolini para salvar a paz. Mussolini aceitou fazendo com que os quatri chefes de cada pais se encontrassem no Mónaco. A conferência parece afastar a ameaça de uma guerra e sinaliza o auge da política externa fascista.
      Hitler acaba por desrespeitar os acordos feitos e invade à mesma a Checoslováquia. Isto deixa Mussolini bastante indignado , mas ele acaba por aceitar por ter medo de Hitler. Mussolini acaba por agir por conta própria e invade a Albânia , acaba por morrer seis anos depois.

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  9. (1ª parte)
    Este documentário relata os 20 anos “de trevas” vividos em Itália. Vinte anos comandados pelo fascismo, um regime construído graças a muitas promessas, propaganda e enganos, que destruiu a vida de muitos cidadãos italianos e causou uma crise quase mortal da cultura italiana.
    Em 24 de Outubro de 1922, os fascistas preparavam a marcha sobre Roma, comandada por Benito Mussolini, que, quatro anos antes, havia fundado os Feixes de Combate, um movimento nacionalista de direita. Nos anos 20 vive-se um período de plena crise do pós-guerra, o que se reflete na penúria, na inflação, nas constantes greves e na invasão de fábricas por parte dos revolucionários italianos.
    Mussolini, considerado o homem do momento, declara que vai salvar a pátria do perigo, o que faz com que a burguesia o admire. Os novos valores morais, impostos por ele, são a riqueza e o poder, a conquista e a força. Com o consentimento de Mussolini reúnem-se os rebeldes, mais conhecidos como “Squadristi”, estes cometem saques, incêndios e atentados contra organizações operárias, acabando por destruir 726 sedes proletárias e matando 276 pessoas apenas nos primeiros meses de 1921. Sem qualquer intervenção da polícia, esta acaba por beneficiar os terroristas.
    Em 30 de Julho de 1922, uma greve geral tenta paralisar a Itália. Os fascistas aproveitam-se deste evento, infiltrando, entre os manifestantes, agentes que insuflam tumultos e atos de violência. As massas de proletárias perdem a confiança nos seus “Capi”, o que faz com que o socialismo seja derrotado e o fascismo triunfe.
    Os fascistas, fortalecidos, derrotam facilmente os defensores da ideias democráticas, aniquilando o pouco que restava do Estado de Direito. É, então, inaugurado o fascismo, a ditadura imposta por Mussolini aos 39 anos de idade, que veio a tornar-se a mais longa permanência no governo italiano.
    Em 1923, os fascistas vencem à oposição obtendo a maioria absoluta. Após o socialista Giacomo Matteotti ser morto a mando de Mussolini, por ter denunciado fraudes e violências eleitorais, dá-se a Sucessão Aventiniana: uma tentativa de fazer com que o Rei defenda os direitos do parlamento e a constituição. Porém, este não demonstra qualquer interesse.
    Mussolini escapa três atentados em 7 meses, o que contribui para o mito da sua invulnerabilidade. Devido a isto, começa a caça aos opositores políticos e aos intelectuais: cadeia e exílio. Cessam as liberdades de opinião, expressão e de imprensa, tais como as civis. Os partidos de oposição são fechados e o sistema parlamentar é abolido, sendo substituído por um Estado policial.
    A 11 de Fevereiro de 1929 é assinado o Tratado de Latrão, a reconciliação entre o Estado e a Igreja. A Igreja dá ao fascismo a sua total aprovação. Firmado esse tratado, a Igreja obtém, dentre outras coisas, o reconhecimento do catolicismo como a religião oficial do Estado italiano, o reconhecimento dos efeitos civis do casamento religioso, a obrigatoriedade do ensino religioso nas escolas e uma fortuna como indemnização devido à abolição dos Estados Papais.


    Sandra Conceição, nº 29


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  10. (2ª parte)

    Em 1933, Adolph Hitler, líder do nazismo, ascende ao poder na Alemanha seguindo os métodos de Mussolini. No ano seguinte acontece o primeiro encontro destes dois ditadores. Sendo o Mussolini o único homem que Hitler admira, este expõe a ele os seus planos para dominar a Europa, o que deixa Mussolini intimidado pelo nazismo. Assim, aproxima-se então da França e da Inglaterra para formar uma frente única contra Hitler.
    Mais tarde, Mussolini inaugura a temporada de colheita dos grãos. Para este a produção agrícola era extremamente importante, pois devia-se produzir cada vez mais, mais e mais, para que ninguém passasse fome no seu Império. A batalha do grão redobrou a produção, mas prejudicou a economia italiana, pois o grão italiano era muito mais caro do que os grãos estrangeiros. A obra assistencial, o combate ao desemprego e algumas outras obras públicas são aspetos positivos do regime.
    Enquanto trabalha pela paz na Europa, o Duce prepara a guerra em África, principalmente na Etiópia. Os seus grandes sonhos eram que a Europa fosse, na sua totalidade, fascista e a conquista do Império. A França e a Inglaterra opõem-se a isto, ambos os países decretam sanções e embargos sobre as armas e outros bens destinados à Itália, exceto o mais importante: o petróleo. Tais sanções não levam a nada, pois a nação italiana é coesa na expansão territorial, tanto que se unem e doam o seu próprio ouro à Pátria para custear as despesas da guerra em África. A Itália vence facilmente, apoderando-se da Etiópia, o que dá a Mussolini a ilusão de força e invencibilidade.
    Porém, esta não seria a única guerra a ser travada por italianos, pois quando explode a guerra civil em Espanha, a 18 de Julho de 1936, o General Francisco Franco pede ajuda a Mussolini. O Duce decide intervir a fim de poder aumentar o seu prestigio pessoal e o domínio italiano sobre o Mediterrâneo, o que, consequentemente, não irá acontecer.
    Em Outubro de 1936, nasce o Eixo Roma-Berlim, com isso começa a escravidão de Mussolini para com Hitler. No ano seguinte realiza-se o pacto tríplice entre a Alemanha, o Japão e a Itália, onde se subentende que o inimigo é a União Soviética.
    Em Março de 1938, Hitler faz a anexação da Áustria (invadindo-a) e, para fortalecer a aliança com a Alemanha, Mussolini introduz as leis raciais germânicas em Itália. Porém, a natural humanidade dos italianos e os protestos do mundo católico impedirão, pelo menos por alguns anos, o extermínio dos judeus que já havia começado há bastante tempo na Alemanha e na Europa como um todo. 1938 é o último ano de paz na Europa. Em 28 de Setembro, momentos antes de Hitler invadir a Checoslováquia, o governo inglês pede a ajuda de Mussolini para salvar a paz. Este aceita, fazendo com que os quatro chefes de cada país: Inglaterra, França, Itália e Alemanha, se encontrassem no Mónaco. A conferência parece afastar a ameaça de uma guerra e sinaliza o auge da política externa fascista. O que não dura muito tempo, pois Hitler desrespeita os acordos feitos e invade a Checoslováquia à mesma. Este ato deixa Mussolini bastante indignado, mas este aceita o facto com resignação por ter medo de Hitler. Por ter fortalecido o poder da Alemanha na Europa, na sexta-feira santa de 1939, Mussolini decide agir por conta própria e invade a Albânia. O Duce morre 6 anos depois.

    Sandra Conceição, nº29

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  11. Dentro de regimes totalitários podemos ouvir falar sobre alguns partidos, nomeadamente o partido nacional social de direita, ou, como é mais conhecido por todos - nazi - comandado por Hitler e que desencadeou o nazismo; o partido comunista de esquerda denominado por Estaline e claro, o que hoje será comentado, o partido fascista de direita liderado por Mussolini, conhecido também por fascismo italiano, ou sem grandes conversas apenas de fascismo.
    Como nos foi ensinado, as caraterísticas gerais do fascismo, sendo as mesmas aplicadas ao nazismo, são: o poder do Estado e do chefe; o partido único; a suspensão das liberdades; a submissão da sociedade e a economia sobre o controlo do Estado.
    Através destas simples caraterísticas, embora generalizadas, remete-nos a uma pequena ideia do que pode ter sido o fascismo italiano. O fascismo de Mussolini retratado no documentário, que se dividiu em cinco partes, é contado com eufemismos discretos de como fora a vida na Itália durante aqueles vinte anos. Este partido foi crescendo através de propagandas falsas e promessas vazias. Causou perdas de vida humana, causando, como referido no documentário - "uma crise quase mortal" na cultura deste país, Itália.
    Talvez com uma admiração obsessiva e perigosa, considerada mesmo doentia, pelos imperadores da antiga Roma, Mussolini acreditava que conseguiria fazer Itália reerguer-se e salvar a sua pátria destruída pela guerra. Foi com esse pensamento que em 1921 foram destruídas 726 sedes, matando assim 276 pessoas.
    Mais tarde, o rei propõe a Mussolini que assuma o governo seguinte, este ao qual o mesmo recusa pois o seu real objetivo é o poder absoluto. É aqui que nos relembramos da aula do dia catorze (14), onde aprendemos as recusas e as defesas deste partido. Como recusas tínhamos, precisamente, a divisão de poder; o parlamentarismo; o pluripartidismo; as liberdades individuais; o liberalismo e a democracia; o socialismo e o comunismo. Como defesas temos, o Estado forte e centralização; o partido único; o racismo; o nacionalismo exacerbado; a primazia do Estado e da Nação sobre o indivíduo e o imperialismo com o militarismo. Um dos seus objetivos era desenvolver a independência económica do Estado ou a autocracia (que consiste na autossuficiência de um Estado). Ou seja, quando em 16 de Novembro Mussolini discursa pela primeira vez na câmara dos deputados e em 1922 e 1924 quando se dá a consolidação do seu poder, ele começa a colocar em prática todos os seus objetivos. Começando por punir, ou, em casos extremos, aniquilar os seus opositores.
    Como é de se prever, o seu comando não irá agradar todos os cidadãos. Tendo em conta que alguns deles chegam mesmo a revoltar-se contra Mussolini - chamados assim, os atentados contra ele. E, como um pequeno empurrão para o que desejava, começou por perseguir os opositores políticos e intelectuais; são fechados os partidos de oposição; o sistema parlamentar é extinto e aplicasse uma pena de morte para crimes políticos.
    É em 1934 que Mussolini e Hitler se encontram para comentar sobre as suas ideias de domínio europeu.
    Mesmo após o fim da guerra em África e a vitória da Itália em relação à Etiópia; o país não consegue encontrar-se em paz, vendo-se assim, obrigado a participar da guerra civil em Espanha, o que desgasta o país.
    Em 1936 é formada a aliança da Alemanha nazista com a Itália fascista - o chamado eixo de Roma-Berlim, que mais tarde se une ao Japão pois todos eles possuem a União Soviética como principal inimiga. Como uma maneira de fortalecer a sua união com a Alemanha, Mussolini implanta no seu país, leis da Alemanha.
    Em 1938 dá-se uma conferencia com a França, a Inglaterra, a Alemanha e a Itália no Mónaco, onde se deixa de parte a possibilidade de uma guerra; mas este acordo não sendo levado a cabo por Hitler, como se pode ver no final do documentário (quinto vídeo), onde ocasiona a que Benito Mussolini, em 1939, invada Albânia por conta própria. Este grande e marcante ditador, acaba por falecer seis anos mais tarde.

    Kátia Ablé, nº19 - 12ºH2

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  12. Professora, não sei se o meu comentário acabou por ir inteiro ou se cortou alguma parte, termina com a morte de Mussolini.
    Kátia Ablé, nº19 - 12ºH2

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  13. A Tatiana sentiu grandes dificuldades em publicar a sua reflexão no blog e por isso acabou por enviar o seu trabalho por mail. Aqui está ele:

    Tatiana Pereira, N.º 32, 12H2

    A ERA FASCISTA – DOCUMENTÁRIO

    Após a visualização do documentário concluo a tese que já havia elaborado aquando o início do estudo sobre o fascismo. Tese a qual identifiquei assim que comecei a ouvir o referente documentário: ‘’o fascismo foi um engano sem fim’’.
    Numa época em que a penúria e a inflação ainda assombravam os italianos, Mussolini sobe ao poder, para a satisfação dos partidos de extrema direita que ansiavam a instalação de um regime autoritário – o fascismo. Logo após, iniciou uma campanha de fanatização que levaria a um aumento do seu poder. Nessa campanha foi apoiado pela burguesia e pela Igreja. Pela burguesia porque temia os comunistas e desaprova as greves operárias, culpando-as pela inflação, acreditando, assim, que um governo autoritário restauraria a ordem e recuperaria a economia. Para não falar do facto de estarem ‘’encantadas’’ por Mussolini. Pela Igreja, por a
    própria já ter combatido o liberalismo, o socialismo e o comunismo - tudo aquilo que um regime fascista repudiava; atribuindo assim, a sua aprovação ao regime.
    Internamente procurou retirar a Itália das dificuldades económicas vividas e modernizar a Nação. Uma vez firme no poder, iniciou o projeto de uma Itália fascista, concentrando todos os poderes administrativos nas suas mãos. Primeiro, procurou ‘’silenciar’’ a oposição, perseguindo quem quer que fosse que se atrevesse a rejeitar o regime e entregando-os de seguida à prisão e ao exílio. E eram vários os opositores ao governo de Mussolini. Opositores estes que chegavam a levar a cabo golpes contra o ‘’duce’’. «Um jovem de Bolonha, que também falhou o alvo, escreve no seu diário: ‘’Matar um tirano não é crime. É justiça.’’». Desta ‘’caça’’ estava encarregue o "militarismo", que defendia o culto da violência e da força, traduzido num treino militar e na intimidação, exaltando o conflito e a guerra.
    Desmantelou todas as ‘’associações’’ que garantiam a liberdade e a dignidade do Homem: opinião, expressão e também a de imprensa, instituindo um Estado policial. Ao mesmo tempo implementou um programa extensivo de culto ao chefe, colocando-se, a si próprio, como a figura central da nação: ‘’ Ele é para eles como um Deus’’. O herói da pátria disposto a salvá-la do ‘’perigo’’. Não é difícil perceber o porquê através dos seus discursos. Tal como os de Hitler,
    que o admirava tanto, eram assertivos e até agressivos, manipulando a população para ser levada a crer numa realidade completamente oposta da que estaria a ser vivida. Realidade esta, que causou uma crise ‘’quase mortal’’ da cultura italiana e que trouxe consigo novos valores morais, tais como: a riqueza e o poder, a conquista e a força. O importante, era atingir as metas idealizadas. Fosse como fosse. Desse por onde desse. A destruição deixa de ser
    negativa quando passa a ser o único meio para atingir o fim último. Portanto, um mal necessário.
    Na área da economia, o governo italiano de Mussolini teve que apelar através da propaganda e por parte dos meios de comunicação (agora controlados pelo Estado) para dar uma ideia de modernidade e progresso, que para a população não era assim tão evidente. Mesmo assim, era necessário fazer crer à nação de que, tudo o que estava a ser feito era justificável e ponderadamente elaborado de forma a reerguer um império: ‘’Lembrem-se que ao dizerem sim a Benito Mussolini estão a dizer sim ao futuro e bem-estar da Itália.’’

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  14. Parte 2 do comentário da Tatiana (demasiado longo para ser publicado em apenas um comentário).
    Também o voto era outra artimanha de Benito Mussolini. «Os eleitores recebiam duas cédulas: uma branca com um ‘’não’’ estampado e outra colorida com um ‘’sim’’». O voto deixava, assim, de ser secreto e considerado uma farsa.
    No entanto, a ‘’era’’ das ditaduras europeias também foi marcada pelo nazismo Alemão, quando Hitler sobe ao poder, seguindo os métodos de Mussolini, aquele que era para si, como um mestre. Esta relação entre os dois chefes é facilmente abalada quando numa visita à Alemanha, o Duce depara-se com o derradeiro horror proporcionado por Hitler e começa a partir daí e, também, pelo nascimento do eixo Roma-Berlim, a deixar-se escravizar pelo Führer, que lhe transmite sobretudo medo.
    Ainda na luta pela reconquista de um antigo e glorioso império, é travada outra guerra. A vitória fácil sobre a Etiópia dá a Mussolini a ilusão de ‘’força e invencibilidade’’. Continuando a considerar-se admirado por toda a Nação.
    A fim de fortalecer a sua união com a Alemanha, decide que as leis raciais germânicas devem também consagrar-se na Itália. Ainda assim, impede o extermínio de judeus que já tinha tomado fortes proporções na Europa.
    Em 1938 é organizada uma conferência no Mónaco, na qual participam a França, a Inglaterra, a Alemanha e a Itália. Aqui nasce a derradeira possibilidade da instauração definitiva da paz, ou seja, sem recorrer a mais guerras. Porém, ignorando quaisquer acordos, Hitler invade a Checoslováquia. Este facto não agrada a Mussolini, mas por receio não se atreve a agir.
    O documentário termina com o último ‘’ato glorioso’’ de Benito Mussolini: em 1939 invade a Albânia ‘’por conta própria’’. É a partir daqui que a sua estrela começa a cair.

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  15. Ao fazer um comentário crítico ou uma reflexão crítica de algo que viram ou assistiram (uma peça de teatro, um documentário, um filme...) deve-se sempre procurar relacionar informação apreendida com os nossos conhecimentos e informações fundamentadas sobre o assunto em causa (e não apenas reproduzir o que se vê como foi feito pela esmagadora maioria de vós).
    Tendo em atenção que no momento em que visionaram o documentário já todos vós conhecíeis (ou deviam conhecer) as características dos regimes totalitários anteriormente abordados em sala de aula, deveriam a elas ter-se referido de forma explícita, identificando-as ao longo do documentário.
    A título de exemplo podia-se apontar os seguintes:
    Mussolini instaura um regime totalitário em que o chefe, o líder fascista é adorado e obedecido (culto da personalidade do chefe);
    Ele é o herói que vem salvar a Nação do caos económico e social provocado pelas políticas capitalistas do liberalismo económico que sobrepõem os interesses de indivíduos aos interesses do Estado - é antiliberal - e defende o Estado corporativo (corporativismo) de que faz a apologia quando discursa perante os trabalhadores e os patrões da indústria automóvel de Turim, exigindo a paz social e o entendimento entre as duas partes, recusando assim a luta de classes e os movimentos operários revolucionários de inspiração socialista e comunista (antissocialismo e anticomunismo) que se tornam um dos principais alvos a eliminar (destruição das sedes operárias, assassinato de operários e sindicalistas bem como de opositores políticos socialistas, como o caso do deputado Mateotti);
    Ao mesmo tempo defende uma política de autarcia (autossuficiência do país) visível na Campanha do Trigo;
    Proíbe os partidos com exceção do partido fascista, (antipluralismo partidário e antidemocrata) instituindo a supremacia do poder executivo sobre o poder legislativo (antiparlamentar);
    É um poder ultranacionalista elogiando os antigos feitos da Nação (recupera símbolos do Império Romano e do poder imperial – fasci e saudação imperial romana), tentando recuperar a antiga grandiosidade através da construção de um império territorial com a conquista de colónias – Etiópia - (imperialismo);
    Para assegurar o poder estabelece um Estado repressivo assente na violência, na agressão e no terror: polícia política para perseguição e eliminação de opositores políticos e descontentes com o regime, censura (controlo da produção artística e intelectual), controlo dos meios de comunicação e utilização da propaganda, utilização de milícias paramilitares (camisas negras) e demonstração da capacidade bélica em desfiles e paradas militares – militarismo;
    Enquadramento e doutrinação das crianças e jovens na ideologia do regime – juventudes fascistas.

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  16. Professora, mais uma vez, não conseguimos efectuar a entrega do trabalho pelo blog. Nós cumprimos o prazo (como pode ver na foto mandada) mas por algum erro electrónico o email não chegou a ser entregue. Obrigada pela sua compreensão.

    Este documentário descreve os 20 anos de tormento de Itália. Uma Itália "sem eufemismo ou subterfúgios sobre ninguém". Podemos ver que o regime Fascista arruinou muitas vidas italianas e originou uma crise muito acentuada na cultura italiana. Foi feito com gravações em plena crise do pós-guerra.
    Neste documentário podemos ver uma estátua de Júlio César, imperador da Roma enquanto se faz a saudação. Itália estava a passar um momento de grande tensão e de grande dificuldades pois a revolução fortaleceu-se; num ano sucedem-se 1881 greves; as fábricas foram invadidas e os patrões terão sido expulsos. Neste documentário podemos ver o símbolo Fasci (símbolo dos pregadores romanos). Este símbolo era um símbolo de união e de força porque segundo os meus conhecimentos se as canas estiverem separadas consegue-se parti-las uma a uma mas se estiverem todas juntas é mais complicado realizar a sua destruição. Observei também um milícia a marchar. Eram chamados os "camisas negras". Mussolini era o homem mais poderoso naquele tempo na Itália. Os novos valores morais do povo eram a riqueza e o poder; a conquista e a força. Reuniam-se na sua bandeira, os descontentes, os rebeldes, os baderneiros. Em 1921, os fascista destroem sedes proletárias. Os terroristas eram beneficiados. Os fascista derrotaram os defensores das ideias democráticas. Mussolini inaugurou a sua ditadura - "Era Fascista". Com a tentaiva/realização de vários atentados, grandes nomes que pertenciam aos condenados do antifascismo eram: Gramsci, Rosselli, Saluemini, Lussu, entre outros. Encerraram-se as liberdades de opinião, de expressão e de imprensa; as liberdades civis e os partidos de oposição. O sistema parlamentar foi abolido e substituído por um Estado policial. Foi instituída a pena de morte e foi criado um TEAA (tribunal Especial de Actividades Antifascistas). A igreja aprovava o fascismo. Em outubro de 1932, Mussolini celebrava o aniversário de 10 anos de marcha sobre Roma. Mussolini era adorado pela Europa e pelo mundo. Churchill afirma que ele personificava o génio romano e é o maior legislador vivo. Stravinsky, George Bernard Shaw e Gandhi chamavam-no de "Salvador da Itália e esperança da Europa". Mussolini declarou que a Itália praticava uma política de paz e que não poderia ser dissociada de justiça e que deveria servir de exemplo à Europa. Esta paz teria de ser considerada a chama de esperança e de fé. Em Milão, foi afirmado que a Europa mais tarde será fascista ou "fascistizada".

    Trabalho realizado por: Daniela Epifânio e João Freitas, 12h2

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  17. Continuação (Daniela e João Freitas)
    Mussolini afirma no seu discurso que o povo italiano e o regime fascista eram uma unidade compacta, inquebrável e formidável que podia desafiar todos os seus inimigos. A 25 de Março de 1934, realizou-se um novo plebiscito nacional. O voto não era secreto poia, acabaria por ser uma farsa.
    O dia 20 de Janeiro de 1933 foi a data da segunda fase das ditaduras Europeias. Adolf Hitler, líder do nacional socialismo (nazi) ascende ao poder na Alemanha seguindo os métodos de Mussolini. Itália distanciava-se sempre das potenciais ocidentais. Em Outubro de 1936, nasce o eixo Roma-Berlim, onde começa a "escravidão" de Mussolini com Hitler. Mussolini afirmou a aliança com os alemães. Foi um acordo catastrófico. A 6 de Novembro de 1937, foi criada a tríplice aliança que envolvia a Alemanha, o Japão e a Itália, onde o inimigo era a União Soviética. Em Março de 1938, as tropas nazis invadiram a Áustria. Mussolini queria dar a entender a Hitler que era um homem forte e corajoso e demonstra isso no contacto com Führer. Na visita de Hitler a Mussolini, o primeiro, propõe uma aliança militar o que é adiada por Duce. Para sacramentar a aliança com os alemães, Mussolini introduziu na Itália as leis raciais germânicas.
    No Mónaco, Mussolini age como o salvador da paz. A conferência afastou a ameaça de uma guerra e sinalizou o apogeu da politica externa fascista. Pela linha férrea, que passa por Roma, onde viaja Mussolini, vê-se uma multidão com o braço estendido em saudação fascista. Mussolini teria medo de Hitler pois a hegemonia nazi na Europa estava mais do que consolidada por ter fortelecido o poder na Alemanha e na Europa, por ter aplacado o orgulho ferido e por ter alimentado a maquina de propaganda.

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