O IMPÉRIO ROMANO - UM MUNDO DE CIDADES

A cultura romana estava intimamente ligada à cidade, entendida, tal como na Grécia, não como um simples conjunto de edifícios, mas como uma associação destinada a satisfazer hábitos, necessidades e interesses comuns aos que nela habitavam. Para além disso, os romanos consideravam as cidades como células ideais de administração, já que nelas se concentravam as instituições governativas.

Uma das primeiras tarefas, após a conquista, foi a reorganização ou a criação de centros urbanos: em regiões como a Grécia, onde o sistema de cidade já era antigo, os Romanos souberam respeitar a sua forma de funcionamento limitando-se a introduzir pequenas alterações; noutros locais, como a Gália ou a Península Ibérica, onde as cidades eram raras ou mesmo inexistentes, os Romanos apressaram-se a criá-las, proporcionando-lhes as condições necessárias ao seu desenvolvimento.
Assim, o Império Romano era um mundo de cidades dotadas de relativa autonomia, capazes de resolver localmente muitos dos seus problemas. E era sobre este espaço urbanizado que Roma estendia o seu domínio, impondo-se como modelo a seguir. Roma era a urbe por excelência, o centro de poder, o coração do Império.




Porque é importante para a compreensão, aqui fica a tradução:

«A expansão do mundo romano baseou-se numa rede de milhares de cidades por todo o império, que difundiram o estilo de vida urbano. Esta reconstrução de uma cidade ideal, servirá para descrever os seus elementos com mais pormenor.
Todos os grandes centros populacionais foram protegidos por uma muralha, que se abria em várias portas. Muito importante era o fórum ou praça pública, um espaço aberto de carácter monumental.
Para garantir o abastecimento de água, os engenheiros romanos construíram longos aquedutos, que abasteciam a cidade a partir de grandes distâncias. As termas eram um dos edifícios básicos para toda a cidade, já que os romanos eram grandes apreciadores dos banhos públicos. Nelas, os cidadãos podiam gozar os seus tempos livres, fazer ginástica ou receber massagens. 
A sociedade romana investiu muito do seu tempo em assistir a espectáculos, que eram apresentados em teatros, circos e anfiteatros.
Os anfiteatros, onde se faziam combates de gladiadores, eram construídos de acordo com o modelo do Coliseu de Roma, o qual albergava até 50.000 espectadores.
Outra importante construção foi o circo. Nele se faziam espectáculos como as corridas de quadrigas. Para isso tinha uma pista oval, dividida por um muro central adornada com estátuas e troféus, enquanto dos lados se situavam as bancadas.
Mas na cidade romana também havia edifícios dedicados ao culto - os templos. Estes últimos albergavam as múltiplas divindades do panteão romano e, apesar dos diferentes tipos, caracterizavam-se sempre pela sua simplicidade e equilíbrio.
Finalmente, as cidades romanas caracterizavam-se pelo conjunto de casas multi-cores, agrupadas em quarteirões mais ou menos regulares. Os mais afortunados, moravam em casas de um só piso. Estas tinham um átrio ou pátio central, por onde se acedia às principais divisões, algumas decoradas com mosaicos.»
Fonte: arteHistoria

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